... As Free as I Want ...
Pensamentos, vontades, sonhos, crenças... Uma pequena peça do puzzle que compõe o meu mundo e me faz dizer... sou eu! - UM ESPAÇO PERDIDO, ONDE NADA FAZ SENTIDO! -
O fim da Era do papel e caneta!
Acreditando no poder libertador da escrita, não como divulagação de sentimentos, mas como companheira na compreensão de vida, escrevo.
Embora não seja o inicio, é certamente o fim do uso do clássico papel.
E assim lhe chamo - DIÁRIO -
Embora não seja o inicio, é certamente o fim do uso do clássico papel.
E assim lhe chamo - DIÁRIO -
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
domingo, 29 de março de 2009
Homo
Nenhum de vós ao certo me conhece,
Astros do espaço, ramos do arvoredo,
Nenhum adivinhou o meu segredo,
Nenhum interpretou a minha prece...
Ninguém sabe quem sou... e mais, parece
Que há dez mil anos já, neste degredo,
Me vê passar o mar, vê-me rochedo
E me contempla a aurora que alvorece...
Sou um parto da Terra monstruoso;
Do húmus primitivo e tenebroso
Geração casual, sem pai nem mãe...
Misto infeliz de trevas e de brilho,
Sou talvez Santanás; - talvez um filho
Bastardo de Jeová; - talvez ninguém!
Antero de Quental
Astros do espaço, ramos do arvoredo,
Nenhum adivinhou o meu segredo,
Nenhum interpretou a minha prece...
Ninguém sabe quem sou... e mais, parece
Que há dez mil anos já, neste degredo,
Me vê passar o mar, vê-me rochedo
E me contempla a aurora que alvorece...
Sou um parto da Terra monstruoso;
Do húmus primitivo e tenebroso
Geração casual, sem pai nem mãe...
Misto infeliz de trevas e de brilho,
Sou talvez Santanás; - talvez um filho
Bastardo de Jeová; - talvez ninguém!
Antero de Quental
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